sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pink Floyd vence batalha judicial que impede venda individual de suas músicas na internet

Roger Waters, fundador da banda Pink Floyd, toca no Madison Square Garden, em Nova York, na terça-feira (05/10/2010)

O Pink Floyd venceu uma batalha judicial que impede a venda individual de suas músicas online. O grupo argumentou que uma cláusula no contrato deveria evitar que sua gravadora, a EMI, vendesse online músicas separadas de seus álbuns cheios.

Quando a banda assinou o contrato pela última vez, em 1999, a internet ainda estava em sua fase inicial, mas cresceu desde então para se tornar o metódo mais popular onde as pessoas compram músicas novas.

O advogado da banda, Robert Howe, diz que o processo foi feito pelo Pink Floyd porque eles queriam "saber qual era a importância do grupo no contrato", questionando o direito da EMI "de vender faixas individuais que não estão na configuração original dos álbuns do Pink Floyd" e dizendo acreditar que eles estavam "erroneamente explorando" a banda.

O Pink Floyd inicialmente venceu o caso na corte britânica em março, embora a gravadora, que passa por grandes problemas financeiros, tenha recorrido. Entretanto, a Corte de Apelação novamente se colocou ao lado da banda na terça-feira (14). Durante o caso, a maioria das músicas do Pink Floyd ficaram disponíveis individualmente em sites de download de músicas como o iTunes.

O caso também faz parte de uma disputa maior entre a banda e a EMI, uma vez que o músicos alegam que a gravadora deve US$ 15 milhões em royalties de vendas que aconteceram entre 2002 e 2007.

A banda --cujo álbum "Dark Side of the Moon" é um dos mais vendidos de todos os tempos-- assinou o primeiro contrato com a EMI em 1967 e é o segundo artista mais bem sucedido da gravadora depois dos Beatles.

Em fevereiro, a EMI anunciou que havia perdido £1,5 bilhão em 2009.

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