quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Rompendo elo paterno, Diogo Nogueira traça novo rumo em "Sou Eu - Ao Vivo" e diz que "é um processo natural da vida"

Chicho Buarque participa da gravação do DVD ao vivo de Diogo Nogueira, Sou Eu, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro (23/07/2010)

Considerado um dos nomes mais representativos da nova geração do samba, especialmente para o grande público, Diogo Nogueira sabe que a reputação traz na carona um sentimento de responsabilidade para o gênero. Mas o carioca, nascido na seara da música, não se intimida com o título. "Eu encaro isso numa boa. O que eu quero é fazer meu trabalho, e vamos nessa. Acho que isso que é o lance", defende ele, seguindo à risca o nome de seu disco "Tô Fazendo a Minha Parte". Este trabalho, lançado no ano passado, foi transformado no CD e DVD "Sou Eu - Ao Vivo", que chega agora às lojas.
O registro do novo trabalho de Diogo Nogueira foi feito no dia 23 de julho no Rio de Janeiro, berço do cantor, com o aval de figuras tarimbadas da música brasileira: estão lá dividindo os vocais com ele Chico Buarque, Ivan Lins e Alcione, além da participação do bandolinista Hamilton de Holanda. "São pessoas que eu tenho uma convivência há muitos anos e que eu admiro muito", disse Diogo ao UOL Música por telefone.
 
O repertório que predomina é do disco anterior "Tô Fazendo a Minha Parte", vencedor do recente Grammy Latino de melhor álbum de samba/pagode, mas há cinco gravações inéditas na discografia do cantor: "Razão Pra Sonhar" (parceria dele com Inácio Rios e Raphael Richard), "Vestibular Pra Solidão" (Alexandre Pires), "Da melhor Qualili" (Serginho Meriti e Claudinho Guima), "A Vitória Demora Mas Vem"(Juninho Thybau, Anderson Baiaco e Luis Café) e "Contando Estrelas" (Ciraninho/Rafael dos Santos).


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