domingo, 31 de outubro de 2010

Dupla country Sugarland testa novos caminhos em "The Incredible Machine"

Getty Images

Kristian Bush do Sugarland às vezes fala sobre negócios com seu irmão Brandon, que foi integrante do Train e também tocava com o Sugarland. “Nós às vezes conversamos sobre como a indústria musical dá a você três álbuns. Se você faz os três primeiros e eles exibem crescimento, então você tem a chance de mais três. Assim, nós mantínhamos as expectativas elevadas em relação a nós mesmos e esperávamos que as pessoas à nossa volta esperassem o mesmo.” Atualmente, estabelecido confortavelmente na segunda fase desse ciclo, o Sugarland certamente está atendendo essas expectativas.
O grupo, formado como um trio há sete anos em Atlanta e atualmente uma dupla composta pelo cantor e guitarrista Bush e pela cantora Jennifer Nettles, vendeu mais de 8 milhões de álbuns, emplacou cinco primeiros lugares nas paradas country, ganhou dois Grammys e, em 2009, colocou um fim aos nove anos consecutivos de Brooks & Dunn como Dupla Vocal do Ano pela Academia de Música Country. Cada um de seus três álbuns de estúdio ganhou dois discos de platina ou mais, e “Love on the Inside” (2008) e o álbum ao vivo posterior, “Live on the Inside” (2008), estrearam no 1º lugar da parada Billboard 200.
Tamanho sucesso gerou expectativas elevadas para o mais recente álbum do Sugarland, “The Incredible Machine”, mas Nettles diz que as maiores ambições eram da própria dupla. “Nós nos permitimos, eu diria, mais autenticidade e liberdade de formas específicas”, ela diz. “Nós nos permitimos como compositores realmente explorar e usar nossas influências, sejam elas musicais, artísticas, cinematográficas, qualquer coisa. Nós nos permitimos como intérpretes explorar as influências musicais que tivemos e que possivelmente já foram ouvidas em alguns de nossos álbuns, e algumas que podem nunca ter sido ouvidas em nossos outros discos. Assim, nós realmente nos permitimos explorar essas partes de nós mesmos que acho que desejavam ser vistas, expressadas e celebradas. E nos divertimos fazendo isso.”
Bush acrescenta que o Sugarland foi influenciado pela experiência de tocar em arenas e estádios enquanto excursionava com Kenny Chesney, Brad Paisley, Keith Urban e outros. “Nós descobrimos, ao tocar nesses lugares grandes e para 20 mil pessoas ou mais a cada noite, que é preciso realmente simplificar sua mensagem, sem fazer concessões ou simplificar musicalmente o que você está fazendo”, ele diz. “Isso é um feito e admiro as pessoas que fazem isso bem –e é aí que estamos tentando chegar.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário