
Kristian Bush do Sugarland às vezes fala sobre negócios com seu irmão Brandon, que foi integrante do Train e também tocava com o Sugarland. “Nós às vezes conversamos sobre como a indústria musical dá a você três álbuns. Se você faz os três primeiros e eles exibem crescimento, então você tem a chance de mais três. Assim, nós mantínhamos as expectativas elevadas em relação a nós mesmos e esperávamos que as pessoas à nossa volta esperassem o mesmo.” Atualmente, estabelecido confortavelmente na segunda fase desse ciclo, o Sugarland certamente está atendendo essas expectativas.
O grupo, formado como um trio há sete anos em Atlanta e atualmente uma dupla composta pelo cantor e guitarrista Bush e pela cantora Jennifer Nettles, vendeu mais de 8 milhões de álbuns, emplacou cinco primeiros lugares nas paradas country, ganhou dois Grammys e, em 2009, colocou um fim aos nove anos consecutivos de Brooks & Dunn como Dupla Vocal do Ano pela Academia de Música Country. Cada um de seus três álbuns de estúdio ganhou dois discos de platina ou mais, e “Love on the Inside” (2008) e o álbum ao vivo posterior, “Live on the Inside” (2008), estrearam no 1º lugar da parada Billboard 200.
Tamanho sucesso gerou expectativas elevadas para o mais recente álbum do Sugarland, “The Incredible Machine”, mas Nettles diz que as maiores ambições eram da própria dupla. “Nós nos permitimos, eu diria, mais autenticidade e liberdade de formas específicas”, ela diz. “Nós nos permitimos como compositores realmente explorar e usar nossas influências, sejam elas musicais, artísticas, cinematográficas, qualquer coisa. Nós nos permitimos como intérpretes explorar as influências musicais que tivemos e que possivelmente já foram ouvidas em alguns de nossos álbuns, e algumas que podem nunca ter sido ouvidas em nossos outros discos. Assim, nós realmente nos permitimos explorar essas partes de nós mesmos que acho que desejavam ser vistas, expressadas e celebradas. E nos divertimos fazendo isso.”
Bush acrescenta que o Sugarland foi influenciado pela experiência de tocar em arenas e estádios enquanto excursionava com Kenny Chesney, Brad Paisley, Keith Urban e outros. “Nós descobrimos, ao tocar nesses lugares grandes e para 20 mil pessoas ou mais a cada noite, que é preciso realmente simplificar sua mensagem, sem fazer concessões ou simplificar musicalmente o que você está fazendo”, ele diz. “Isso é um feito e admiro as pessoas que fazem isso bem –e é aí que estamos tentando chegar.”
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